quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

2a sugestão (minha favorita) de roteiro de 3 dias na Suíça alpina!

Hallo, mitenand!

Na sequência das propostas de roteiro de 3 dias de viagem pela Suíça alpina, o post de hoje passa pelas minhas regiões favoritas: a região de Berner Oberland e o cantão de Wallis/Valais.


Vamos a uma breve descrição sobre as duas regiões a serem exploradas.

Berner Oberland (em uma tradução livre, seria terras altas do cantão de Berna) é uma das minhas regiões favoritas, com um cenário paradisíaco composto por alguns dos picos mais famosos da Suíça, assim como lagos inacreditavelmente azuis e acolhedores vilarejos alpinos tipicamente suíços!
Vale de Lauterbrunnen, visto de Wengen
O Wallis/Valais é um cantão bilíngue (alemão e francês), no sul da Suíça, em que localizam-se diversas atrações mundialmente famosas: o Matterhorn, a Aletschgletscher (o maior rio de gelo dos alpes), o vale do Rhône.
Aletshgletscher, visto de Bettmerhorrn
Pra quem leu o post anterior fica fácil perceber meu fascínio com Zermatt e o Matterhorn!
Zermatt é a Suíça clichê (e maravilhosa) dos alpes e dos cartões postais! Aliás, do cartão postal: a famosa montanha Matterhorn (4.478 metros de altitude), eternizada nas embalagens de chocolates suíços, como o Toblerone, situa-se logo acima desta cidadezinha. E o mais curioso: cerca de um terço da população de Zermatt fala português, tendo em vista a presença importante de imigrantes portugueses nessa cidade!

Após essa introdução sobre cada região, hora de iniciarmos a tarefa hercúlea de resumir essa terra do nunca em 3 dias.
Mapa para localização geográfica desta proposta de roteiro.
1o dia: Zermatt e o Matterhorn
Como já disse, é impossível não falar de Zermatt quando o tema é alpes suíços!
Um outro detalhe interessante sobre Zermatt que não falei ainda é o fato de ser um vilarejo onde é proibido a circulação de veículos com motor a combustão. Por aquelas lindas ruazinhas circulam apenas veículos elétricos, com o intuito de diminuir o impacto sobre o ambiente!

Para não ser repetitivo, as dicas e as fotos deste primeiro dia estão no post anterior (que você pode conferir aqui)
Bettmeralp e sua igrejinha pitoresca.
OBS: Se você já conhece Zermatt e quer outra dica neste cantão do Wallis/Valais, vá a Bettmeralp e de lá a Bettmerhorn, um ponto de observação da Aletschgletscher (Geleira de Aletsch). Considerada um patrimônio da UNESCO, é o maior rio de gelo da Europa! Um show a parte! Além disso, a cidadezinha de Bettmeralp é também muito charmosa, livre de carros de motor a combustão! Vale a pena conhecer.

2o dia: Berner Oberland
Mountain biking, voltando de Grosse Scheidegg para Grindelwald.
Quando alguém me pergunta qual o meu local favorito na Suíça, não consigo responder um local, mas sem dúvida, uma região: BERNER OBERLAND!
Dessa forma, 2 dos 3 dias desse roteiro são dedicados a essa região! E ainda assim fica muito difícil decidir qual das inúmeras atrações maravilhosas colocar no roteiro. Dessa forma, descreverei várias das opções e ilustrarei (com as minhas fotos) aquelas que eu tive o prazer de conferir pessoalmente.

Interlaken: talvez seja a cidade mais indicada para usar como base para explorar a região, tanto pela sua localização estratégica e boa estrutura, quanto pelo belo cenário em que se encontra. Como o próprio nome diz, a cidade fica entre 2 lagos: o Lago de Brienz e o Lago de Thun, cada um com sua beleza ímpar!
Amanhecer em Interlaken, com o Jungfrau ao fundo e ao centro.
Acima de Interlaken, há o Harder Kulm, um ponto de observação com uma vista fantástica para os lagos, a cidade de Interlaken e para as montanhas Eiger, Mönch e Jungfrau.
Interlaken, Lago Thun. Mesmo com o tempo feio, a água é de um azul incrível!
Próximo à Interlaken, na margem norte do Lago Thun, há Beatenberg, um vilarejo localizado em um platô com vista privilegiada para o lago e as montanhas! É de lá que partem os vôos de paraglide, uma opção radical pra explorar a beleza da região. Ali perto localiza-se também o Niederhorn, um pico e ponto de vista panorâmica para a região, alcançado a partir de teleférico.

Freilichtmuseum Ballenberg (Museu Suíço a Céu Aberto):
Talvez esse museu tenha sido a atração que mais me surpreendeu dentre aquelas que planejei para a região. É um programa de dia inteiro, então, eu particularmente acharia mais adequado colocá-lo em um roteiro com mais dias na Suíça.
Uma das típicas casas suíças no Freilichtmuseum Ballenberg.
Mas se você não é tão afoito por montanhas, lagos e pretende conhecer um pouco mais do perfil de como os suíços viviam antigamente (e até mesmo atualmente) nas mais distintas regiões do país, essa é a proposta desse museu! Localizado em uma região de beleza cênica incrível, a entrada é grátis para quem tem o SwissPass (inacreditável!!!). Não entre sem comprar o mapa do museu!

Lauterbrunnen e Wengen:
Essas duas cidadezinhas são as que eu considero como obrigatórias no roteiro dessa região! Localizam-se em um local que mais parece um vale encantado: o Lauterbrunnental!
Com montanhas nevadas ao fundo, Lauterbrunnen fica no vale delimitado por grandes paredões rochosos praticamente verticais, pelos quais caem cachoeiras que dão a clara sensação de que você está na terra do nunca!
Wengen e o vale de Lauterbrunnen. Foto tirada do trem a caminho de Jungfraujoch 
Wengen fica em um platô logo acima e com uma vista estonteante para esse vale! E além disso, está ao sopé da famosa montanha Jungfrau, que enfeita o horizonte próximo, sempre nevado!

Grindelwald:
Difícil não dizer que essa cidadezinha também é obrigatória no roteiro (ainda mais ao avaliar o quão próxima ela é das demais)! Fato é que Grindelwald é uma cidade também típica dos alpes suíços, com uma beleza cênica de tirar o fôlego! Fica ao sopé da famosa face norte do Eiger e de outra bonita montanha chamada Wetterhorn. A sensação é estar em uma cidade encravada aos pés de um paredão de montanhas bem próximas. Em janeiro, acontece um festival de esculturas de gelo ao ar livre (nunca fui, mas imagino ser muito legal).
Grindelwald e a face norte do Eiger
Grindelwald e o Wetterhorn
Há diversas outras indicações de atrações que vale a citação, mas que com toda certeza não cabem em 1 dia! Mas pra efeito de disponibilidade de pesquisa, dos mais interessados e curiosos: Oeschinensee, Schynige Platte, Brienzer Rothorn, St. Beatus-Höhlen, as próprias cidades de Brienz e Thun, Mürren, Schilthorn (Piz Gloria), Giesbachfälle...

3o dia: Jungfraujoch - Top of Europe: a estação ferroviária mais alta da Europa.
Quando falo nessa atração obrigatória, já aviso logo: é caro! Muito caro,  mas compensa cada centavo pago! As passagens são adquiridas na estação ferroviária de Interlaken Ost, ou pela internet (link para o site AQUI)
É um passeio que exige 2 quesitos imprescindíveis: meteorologia favorável (com boa visibilidade) e o dia inteiro disponível!
A montanha Jungfrau, do trem a caminho de Jungfraujoch
Sentindo-me em casa em Jungfraujoch
Jungfraujoch e a Aletschgletscher
Jungfraujoch
Jungfraujoch.
O ponto de partida é a estação ferroviária de Interlaken Ost. E tanto para subida quanto para descida, há possibilidade de dois caminhos diferentes, cuja escolha é algo muito difícil, visto que ambos são maravilhosos: um passa por Lauterbrunnen e Wengen (os dois vilarejos que talvez eu considere os meus favoritos em toda a Suíça) e a outra passa por Grindelwald (a cidade que fica ao sopé da face norte do Eiger, famosa mundialmente entre os montanhistas e eternizada no nome da marca The North Face). Ambas as opções se encontram na estação de Kleine Scheidegg, a partir de onde o trajeto até Jungfraujoch é o mesmo!
Lá em cima há não apenas ponto de observação, mas também diversas atrações, como uma proposta de viagem dentro da geleira, propriamente dita, que fará você sentir-se no filme "A Era do Gelo"!
Há diversos pontos de observação e há pistas para esqui em todas as épocas do ano! Enfim, é uma atração para ser degustada com tempo (e com agasalhos, pois faz bastante frio!!!)
Fim de tarde em Lauterbrunnen
Se ainda não tiver explorado a cidade de Lauterbrunnen, na descida recomendo que pare nessa cidadezinha e explore a região! É possível fazer uma caminhada até as famosas cachoeiras, visíveis de qualquer ponto da cidade. Algumas delas tem uma grande estrutura para visitação, como a Trümmelbachfälle.

Mais uma vez, um post longo! Mas dicas de viagem sem fotos pra ilustrar não têm sentido!

Próximo post: Suíça urbana e clássica em 3 dias!
Aguardem.

Bis bald!!!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Sugestão de roteiro: Suíça alpina em 3 dias, incluindo Glacier Express!

Grüezi, mitenand!!!

Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, finalmente estou de volta!

 E o post de retorno é para ajudar amigos aos quais prometi dar dicas de viagens pela Suíça por um curto período de tempo, tendo em vista que a maioria das pessoas fazem seus roteiros pela Europa incluindo vários destinos, de maneira que para a Suíça sobram poucos dias.

Este primeiro post será uma heróica tentativa de proposta de roteiro de 3 dias. Nos próximos posts com o mesmo intuito, pretendo propor diferentes roteiros para 5, 7 e 10 dias.

Bom, mas vamos aos 3 dias...

Como a Suíça é um país multicultural e com diversas atrações irresistíveis, acho justo fazer três propostas de roteiro de viagem, com perfis diferentes: duas para a impressionante Suíça alpina e uma para a Suíça mais urbana!

E para que esse post não fique infinito, o dividirei em publicações seriadas.

Vamos ao perfil de hoje (não é o meu preferido, mas é o perfil que uma amiga precisa, visto que quer fazer o Glacier Express. Portanto: Mari, este é dedicado a você!).


SUÍÇA ALPINA EM 3 DIAS, INCLUINDO A ROTA PANORÂMICA GLACIER EXPRESS!
Representação no mapa do roteiro proposto, para se localizarem geograficamente.
Primeiramente, 5 dicas de viagem para sobreviver na Suíça:

1) Baixe o app grátis da SBB (empresa de transportes ferroviários da Suíça)! Ele lhe salvará com as pesquisas dos horários e trajetos de trens (e ônibus e barcos)!
2) Baixe o app grátis: MeteoSuisse (o aplicativo da precisa meteorologia oficial da Suíça)! Coloque na tela de favoritos as cidades pelas quais vai passar!
3) Supermercados COOP e MIGROS: serão os lugares de salvação pra achar boas opções de lanches rápidos, comidas, queijos, vinhos, chocolates, biscoitos...
4) Não gaste seus ricos francos suíços comprando água mineral!!! Na Suíça, praticamente em todas as regiões há inesgotáveis fontes de água potável próprias para o consumo (inclusive a água da torneira da maioria das cidades)! Eu sobrevivi 28 dias tomando água boa das fontes das cidades, sem nenhuma intercorrência! (Vale a observação de que eu viajei no verão!)
5) Fique muito atento aos horários! Na Suíça a pontualidade é levada a sério! Se você atrasar 10 segundos pro trem, provavelmente terá que esperar pelo próximo!

1o dia: Zermatt

Nesta proposta, a jornada inicia-se em Zermatt, a cidade de um dos maiores cartões postais suíços: o Matterhorn (ou Monte Cervino), a famosa montanha que estampa as embalagens do Toblerone e de vários outros chocolates suíços!
A cidadezinha é um típico e charmoso vilarejo dos alpes suíços, um famoso destino de inverno, mas também um paraíso no verão, para quem curte atividades ao ar livre ou mesmo para quem quer apenas curtir a Suíça dos cartões postais!
Matterhorn e Zermatt, vistos a partir do trem a caminho de Gornergrat





















Se o tempo estiver bom e o Matterhorn estiver visível (visto que as nuvens frequentemente decidem escondê-lo dos sedentos turistas), recomento embarcar rumo aos principais pontos de observação do Matterhorn e das outras montanhas e geleiras da região, em uma experiência com neve garantida: 

Kleine Matterhorn/Glacier Paradise (a 3.883 metros de altitude, é um pico próximo ao Matterhorn, ao qual pode-se chegar através de um teleférico de montanha)
O teleférico para o Kleine Matternhorn (Matterhorn Glacier Paradise)
Eu em Kleine Matterhorn, com o Matterhorn ao fundo. Quer frrrrrio! Brrrrrrrr...
e Gornergrat (alcançado por um trem de montanha: Gornergrat Bahn, a 3.089 metros de altitude, é um ponto de vista panorâmica também para o Monte Rosa, o pico mais alto da Suíça).
Gornergrat: foto com o cão da raça suíça São Bernardo, com o Matterhorn ao fundo!
Gornergrat: ao fundo e à esquerda da foto, o Monte Rosa (Dufourspitze, o pico mais alto da Suíça)
Link para o site de Zermatt sobre as excursões às montanhas AQUI.

2o dia: Glacier Express (viagem em trem panorâmico de Zermatt para Saint Moritz - duração de 7 horas)
Glacier Express: mesa posta para a agradável viagem com refeição completa.
Glacier Express: vista durante um dos poucos momentos de bom tempo da viagem!
Esta é uma das mais famosas rotas cênicas dos trens suíços com vagões panorâmicos. Como todas as rotas especiais com vagões panorâmicos, a reserva deve ser feita com antecedência (pode-se fazer as reservas/compra pelo site, AQUI).
Glacier Express: ponto em que o Reno Anterior encontra-se com o Reno Posterior para originar o importante Rio Reno, próximo à comuna de Tamins.
Eu durante a viagem no Glacier Express.
É considerado o trem expresso mais lento do mundo, mas neste caso, a demora tem um propósito justo: que você disponha de tempo suficiente para apreciar as fantásticas paisagens ao longo de todo o trajeto!
Como já descrito, a viagem dura 7 horas, aproximadamente, o que significa que é uma atividade que ocupa praticamente todo um dia!

3o dia: Saint Moritz e região
A imponente Saint Moritz e o lago de mesmo nome.
Lago de Saint Moritz
Saint Moritz é um dos destinos de inverno mais conhecidos do mundo! Uma cidadezinha charmosíssima situada no Vale do Alto Engadine, uma região em que os lagos e os alpes conspiram para formar uma paisagem de tirar o fôlego!
Saint Moritz e o lago de mesmo nome
Os arredores de Saint Moritz são, talvez, mais atraentes do que a própria cidadezinha (a não ser que você seja um muitimilionário disposto a fazer comprinhas nas lojas das grandes grifes internacionais disponíveis nas ruas da cidade)!

Para um dia na região, eu recomendo conhecer o famoso ponto de observação Muottas Muragl (onde também há um hotel e restaurante). Essa atração pode ser alcançada por meio do Ônibus 1 que parte da estação principal de Saint Moritz (Bahnhof, em alemão), em direção a Samedan. O ponto de parada é o Punt Muragl, Talstation, a partir de onde caminha-se por cerca de 4 minutos para chegar à entrada do Muottas Muragl, de onde parte um funicular.
Entrada de Muottas Muragl
 (Link para o site do Muottas Muragl AQUI). 

O pôr do sol visto a partir deste local é fantástico, se as condições do tempo cooperarem!
Muottas Muragl e a fantástica vista
Vale do Alto Engadine, visto de Muottas Muragl
Vale do Alto Engadine, visto de Muottas Muragl
Eu deslumbrado em Muottas Muragl (um dos momentos de epifania da viagem!)
Outra atração interessante na região é explorar a beleza dos lagos da região, sendo os principais: lago de Saint Moritz, lago de Silvaplana e lago Sils. Desses, o Lago de Silvaplana é sem dúvida o meu favorito, com uma água incrivelmente azul-esverdeada! 
Há ainda diversos outros pontos de observação (que são áreas importantes de esqui, no inverno) que merecem destaque na região. 
Lago de Silvaplana (e lago Sils ao fundo, refletindo a luz)
Lago de Silvaplana
Um deles é o Corvatsch, de onde tem-se uma visão panorâmica para a região de Silvaplana e também para o mais alto pico da região: Piz Bernina.
Vista da comuna de Silvaplana e o lago de mesmo nome (foto tirada de dentro do teleférico, a caminho de Corvatsch)
Corvatsch: Piz Bernina e Roseggletscher ao fundo
Espero que tenham gostado!
Fim de tarde gelado no Lago Silvaplana
Próximo post: Suíça alpina em 3 dias, sem o Glacier Express, para quem não é muito fã de passar grandes períodos em viagens de trem (mesmo que seja no paraíso)!

Bis bald!
Vielen Dank für Ihre Aufmerksamkeit! (Obrigado pela sua atenção!)



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Salmão no limão vermelho assado com alho poró e batatas.

A receita deste post surgiu de forma inesperada, em um dia de pressa pra preparar o almoço durante um dia dedicado a estudos! Eu, particularmente, gostei muito! Por isso decidi compartilhar.

Justamente por não ter sido planejada racionalmente, não aferi as quantidades exatas dos ingredientes. Assim, a receita será mais um caminho de como fazer um salmão cítrico gostoso e bem prático!


Ingredientes:
- Filé de salmão, sem pele
- Alho poró picado finamente
- Suco de 1 limão vermelho (em algumas regiões chamado de "limão-capeta", "laranjinha-vinagreira")
- Pimenta habanero fresca picada finamente (opcional, com a observação de ser uma pimenta de grande ardência) - aqui pode-se usar uma versão menos picante!
- Batatas pequenas, cortadas em 4 pedaços
- Tomilho-limão, a gosto (como costuma ser mais difícil de achar, pode-se usar tomilho comum)
- Salsinha picada finamente
- (Sugestão adicional: Algumas folhas de capim cidreira ou capim limão limpas e amassadas)
- Noz moscada moída na hora, a gosto
- Sal (ou tempero completo), a gosto
- Azeite de oliva extra-virgem, a gosto

Modo de fazer:
Junte o suco de 1 limão vermelho, o tomilho-limão, a salsinha, a pimenta (e o capim cidreira). Misture o tempero (ou sal) de sua escolha. (Nesse momento, prefira usar a quantidade suficiente para temperar o filé de salmão. Se ao final faltar sal, será só corrigir!) 
Em um recipiente, colocar o filé de salmão e regá-lo com a mistura acima. 
Deixe o filé de salmão descansar nessa marinada por alguns minutos (se tiver tempo, deixe por 1 hora, na geladeira).
Em um recipiente próprio para ir ao forno, forre o fundo com o alho poró picado. Coloque o filé de salmão sobre o alho poró e as batatas ao redor. Regue tudo com o líquido da marinada.
Acrescente a noz moscada sobre as batatas.
Regue tudo com azeite de oliva extra-virgem.
Cubra o refratário com papel alumínio (com a face brilhante voltada para o alimento), deixando um espaço de ar entre o papel alumínio e os alimentos, de forma que se forme um "bolsão de ar" acima dos alimentos.
Leve ao forno médio a alto (aproximadamente a 250 graus) por 1 hora a 1,5 hora (o tempo dependerá do tamanho das batatas e do filé de salmão).
Agora é só servir!
Sirva o alho poró com as ervas (exceto o capim cidreira) como molho do salmão.
Neste ponto, as batatas provavelmente estarão bem firmes ainda! Se preferir, complete a cocção das batatas separadamente.


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1) Se optar por usar o capim cidreira, deve retirá-lo do prato antes de servir (por ser fibroso, não será uma boa idéia tentar comê-lo)!
2) Tendo em vista os ingredientes, o resultado final é uma batata com sabor ácido, cítrico (além do salmão com esse sabor)! Se essa não for a sua preferência, sirva apenas o filé de salmão com outro acompanhamento (sugestão na próxima observação).
3) Se preferir, ao invés das batatas, sirva o salmão com MASSA AO PESTO (eu testei e gostei bastante)!


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Receita tupiniquim de molho pesto (de manjericão) "light"!

Grüezi mitenand!!! ("Olá pessoal!!!", no alemão-suíço) Ou talvez, pela receita deste post, seja melhor dizer: Ciao, gente!!

Pesto... Humm! Só de falar a palavra parece haver uma explosão de memórias olfativas, gustativas e prazerosas desse molho que é, certamente, um dos meus prediletos!




Trata-se de um molho de origem italiana que tem este nome devido ao tradicional modo como é feito: "Pestare" significa esmagar, triturar, em italiano e "pesto" é o nome do "socador" com o qual os ingredientes são esmagados em uma espécie de pilão, "mortaio".

A receita tradicional da região de Gênova usa folhas de manjericão italiano de folhas largas (que aqui no Brasil conhecemos por basílico), queijos Pecorino e Parmigiano Reggiano, além de pinoli (um tipo de castanha italiana)! Infelizmente, nem sempre esses ingredientes são facilmente encontrados por aqui (pelo menos no interior de Minas) ou, quando são, os preços não costumam ser muito convidativos!

Por esse motivo e por ser apaixonado por pesto, testei várias formas de chegar a uma receita mais prática e acessível, além de um pouco mais saudável! Assim, percebi que usar castanhas-do-Brasil (castanhas-do-Pará) em substituição ao pinoli culminou em um resultado igualmente maravilhoso, assim como usar um queijo parmesão de boa qualidade (de preferência ralado na hora) também não desmereceu a receita!

Se você não conhece, vale muitíssimo a pena experimentar! E se nunca usou ou não sabe como usar, acho que meu depoimento é de já ter testado com diversos tipos de alimentos. Com massas não há dúvidas de que forma um casamento inquestionável, mas eu também gosto muito de comer como molho de carnes, aves, peixes, além de usar em sanduíches, mistos, e saladas que tenham tomate como ingrediente!

Então vamos à receita...

Ingredientes (quantidade para quase 2 potes de geléia, como os da foto):

- 200 gramas de folhas de manjericão fresco (já lavadas e enxutas) - se achar o basílica (manjericão italiano de folhas largas), dê preferência, pois o aroma é bem melhor!!!
- 80 gramas de castanhas-do-Brasil (castanhas-do-Pará)
- 200 ml de azeite de oliva extra-virgem de boa qualidade
- 4 dentes de alho
- 50 gramas de queijo parmesão ralado (de preferência, ralado na hora)
- 1 pitada de sal (a gosto)

Modo de preparo:

Em um multiprocessador, colocar as folhas do manjericão, os dentes de alho, o azeite e as castanhas.
Processar até que fique um "purê" verde mais heterogêneo.
Acrescentar o queijo parmesão, processar novamente.
Após experimentar, ajustar o sal conforme seu paladar. 
(Mas lembre-se: quanto menos sal usar, melhor para seus rins, coração, vasos sanguíneos e estômago)

Pronto! O molho pesto está pronto para ser consumido! Este molho não vai ao fogo!

Agora é escolher uma massa de boa qualidade e focar sua atenção para as experiências sensoriais gustativas e aromáticas únicas que a combinação vai oferecer!

E mangia che ti fa bene!!!

Obs: É possível guardar o pesto na geladeira ou mesmo congelado, por várias semanas, desde que seja colocado em potes hermeticamente fechados e com uma camada de azeite de oliva extra-virgem sobre a superfície, para que não haja mudança de cor e perda das características.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Tapioca com recheio de maçã caramelizada com mel e canela!

Grüezi mitenand!!!

O que era pra ser um teste de receita virou o post de hoje: tapioca com recheio de maçã caramelizada com mel e canela!

A receita de hoje segue a linha da praticidade, rapidez e versatilidade! Mas dessa vez, trata-se de uma receita tipicamente brasileira, de origem indígena!

A tapioca é um alimento "simples" feito a partir de polvilho doce (fécula extraída da mandioca). Visualmente, eu diria que assemelha-se a um crepe, mas o sabor é bastante diferente!
Por ter um sabor bem suave e neutro, combina com diversas variações de recheio, tanto doces quanto salgados.


Modo de fazer:
- 1 medida de polvilho doce (eu usei 60 gramas)
- 1/2 medida de água
- 1 pitada de sal (apenas se quiser, eu fiz sem!!!)

- 1 maçã (sem sementes) picada em cubinhos pequenos
- 1 colher de sopa de mel
- 1/2 colher de manteiga (ou azeite, se quiser um produto sem lactose)
- 1/2 colher de açúcar cristal (se usar o mascavo, ficará ainda melhor)
- Gotas de suco de limão, a gosto
- Canela em pó, a gosto

Para fazer a massa da tapioca, misture em um recipiente o polvilho com a água, e mexa (com a mão é mais fácil) até obter um "produto" úmido (mas com aspecto ainda seco), integrado, mas de visual estranho, grumoso (veja foto abaixo). Deixe descansar por aproximadamente uns 10 a 15 minutos, para que o polvilho complete sua hidratação.



A partir de então, passe esta goma por uma peneira, para que se torne uma goma fina, que será usada para fazer a tapioca
Em uma frigideira antiaderente em fogo médio-alto, distribua a goma fina sobre o fundo da frigideira, sem untar mesmo. Distribua de forma que o fundo fique uniforme e continuamente coberto por uma camada fina de goma, sem falhas. Deixe assar por cerca de uns 3 a 4 minutos, e faça o mesmo do outro lado.
O "ponto" depende da predileção de cada um, mas se pretender enrolar/dobrar a tapioca, não deixe assar excessivamente, pois nesse caso a massa ficará quebradiça.

Para o recheio, pique a maçã em pequenos cubinhos. Em uma frigideira antiaderente, coloque a manteiga (ou azeite), o açúcar, o mel, a canela em pó e as gotas de limão. Acrescente a maçã e mexa até que fique com aspecto dourado e caramelizado.

Agora é só distribuir o recheio sobre a tapioca, dobrar ou enrolar (ou não), e comer!




SUGESTÕES: Sirva com mel sobre a iguaria! Fica ainda melhor (apesar de bem mais calórico)!
Diversos outros recheios ficam perfeitos para a tapioca, faça o de sua preferência! (Eu testei o de maçã, pois preciso consumir as várias maçãs que comprei em um momento de grande empolgação no mercado!!!)

DICA DE SAÚDE:
A tapioca é um alimento SEM GLÚTEN, SEM GORDURAS HIDROGENADAS OU TRANS, E SEM SAL (SE NÃO USÁ-LO).
Mas como nem tudo é perfeito, a tapioca é um alimento fonte de carboidrato simples, com alto índice glicérico (o açúcar proveniente do polvilho é rapidamente absorvido no intestino). Assim, vale a pena acrescentar chia, linhaça, quinoa ou amaranto à goma fina, logo antes de colocar na frigideira. Dessa forma, reduz-se a velocidade de absorção dos açúcares no intestino.


terça-feira, 22 de julho de 2014

Salada rápida de manjericão e tomate: versátil, saudável, saborosa e aromática!

Olá, pessoal!

Como dito no post anterior, o uso de ervas aromáticas dá um toque especial e mais personalidade 1as suas receitas, desde as mais simples às mais sofisticadas!

A receita de hoje tem como destaque o manjericão, que dá a presença especial ao prato!

Acredito não ser novidade que a dupla tomate e manjericão é certeza de sucesso, sempre! Então, por que não começarmos por uma receita simples que tem praticamente os dois itens como ingredientes principais?


Ingredientes (quantidade para 1 pessoa que goste bastante de salada):

- 1 tomate grande sem as sementes (ou 2 tomates médios), em cubinhos
- Folhas frescas, limpas e enxutas de manjericão (eu usei 3 espécies que tenho na minha "horta", mas pode ser qualquer uma que você encontrar no supermercado), picadas grosseiramente.
- Sal (a gosto - tente usar o mínimo possível!!!)
- Pimenta do reino (a gosto)
- Azeite de oliva extra-virgem de boa qualidade

Modo de fazer:
Misture o tomate em cubinhos com o manjericão já picado, o azeite, o sal e a pimenta do reino.
Deixe descansar por uns 20 a 30 minutos.

Agora é só degustar da forma que preferir: isoladamente, junto a alface, acelga, rúcula (dependendo do gosto do freguês!!!)

Acredito ser uma opção saudável e saborosa para comer à noite, como jantar, pra quem procura perder peso e re-educar os hábitos alimentares! (Saladas no jantar acompanhadas por uma fonte de proteína magra são sempre uma boa pedida!)

Esta mesma salada já pronta pode ser usada para fazer uma deliciosa bruschetta. Basta acrescentar queijo parmesão ralado à mistura e colocar sobre uma fatia de pão italiano (já esfregado com alho e azeite) e levar ao forno!

Abraços.